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Em 2002, o Dr. Jonathan Myers, um dos maiores pesquisadores na área de Medicina do Exercício, publicou na revista NEJM o clássico artigo que mostrou a importante associação entre aptidão aeróbica e sobrevida em pacientes portadores de doenças cardiovasculares.Exatos 20 anos depois, a Dra. Christina Grüne de Souza e Silva liderou um estudo em conjunto com Dr. Myers (Stanford University) e outros colaboradores internacionais (Dr. Ross Arena - University of Illinois e Dr. Codie Rouleau - University of Calgary) que não apenas confirma os resultados apresentados em 2002, mas também mostra que a aptidão física possui uma associação com sobrevida maior do que outras variáveis clínicas e resultados de exames complementares comumente utilizados na prática clínica para decisão do manejo terapêutico de pacientes com doença arterial coronariana. Além disso, através do emprego de técnicas de “Machine Learning” (popularmente conhecida como Inteligência Artificial) e em colaboração com pesquisadores da UFRJ liderados pelo Prof. Titular Edmundo Albuquerque de Souza e Silva, foi desenvolvido um modelo prognóstico simples e com boa acurácia utilizando apenas idade e aptidão aeróbica como variáveis independentes. Publicado ontem na revista Mayo Clinic Proceedings, o estudo deixa claro que a aptidão aeróbica deve ser considerada um sinal vital e, portanto, sua avaliação precisa ser incorporada rotineiramente na abordagem ao paciente portador de doença arterial coronariana.O acesso ao artigo pode ser feito através do link abaixo (disponível na íntegra “free of charge” até 3/6/22):https://authors.elsevier.com/a/1evlb5qq8T-TH




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